domingo, 1 de setembro de 2013

E por falar em Língua Grande...

Falando ainda um pouco sobre a questão da Língua Grande e do descontrole da língua, fatores amplos se apresentam. Tudo provém das necessidades de ser visto, de ser ouvido, de buscar se sentir algo para o mundo. É um egocentrismo imenso provindo de um problema espiritual e de um complexo de inferioridade.

A Língua tem um poder imenso, se souber usar com cautela e com sabedoria. Dia o dito popular que o sábio cala, o tolo fala e o ignorante discute. Assim, a Língua  quando bem usada, leva ao dom da oratória, onde se fala coisas fantásticas e de modo perfeito; leva ao ensino correto, sem o medo de ensinar e sem o medo de que os outros cresçam e se tornem maiores que o mestre; leva ao poder do respeito em si, sem necessidade da imposição do medo, e assim por diante.

Todo aquele que usa de sua Língua descontroladamente, condena a si e ao próximo. É convencido por espíritos trevosos a falar o que não deve para ampliar seus problemas e seus afastamentos das pessoas em geral. Deixa de entender o que é amor e espiritualidade; diz ter , mas só tem arrogância e medos interiores; vive de lamentações; de reclamações; de buscar falar de tudo, mesmo não sabendo de nada; de insatisfações; de falsas felicidades; de buscar conhecimentos técnicos para ter o que falar e se tornar o único que pode falar em qualquer discussão, e assim por diante.

É apenas lamentável, pois não ouve. E quem não ouve, não aprende nada, pois para tudo na vida, tem sua resposta pré-pronta sem querer aceitar opinião de ninguém. Sua cabeça e seu pensamento são soberanos a tudo na vida, e nada é melhor que si próprio. Logo, torna-se um arrogante, um soberbo, um orgulhoso, entre vários outros males que crescem como verdadeiros demônios dentro de si, sem observar que todos, aos poucos, afastam-se (diz o dito popular que: quem fala demais, dá bom dia a cavalo).

Todo falador em excesso, seja por egocentrismo, seja por medo de ser descoberto em mentiras, seja por ser fofoqueiro e descontrolado, ou seja por ser impositor de suas palavras como verdadeiras, apenas atrai para si espíritos de iguais vibratórias (obsessores, demônios, exus, ou como queiram chamar... enfim, testadores da fé), que lhes testam em suas próprias palavras.

Esquecem, enfim, do dito que diz que: lembra-te que quando apontares um dedo, outros três apontarão para si próprio, que provém da Lei da Causa e Efeito da própria criação e do Criador (dito por Jesus na forma: não julgueis para não seres julgados, pois com a mesma medida que medires, também serás medido.).

Controlar o pensamento e pensar várias vezes antes de abrir a boca para falar qualquer coisa, é ser sábio. Enfim, tolo é todo aquele que acha que não deve levar desaforo para casa, tendo sempre uma resposta para qualquer coisa na ponta da Língua.  Quanto mais se faz isso, mais se complica e se mete em problemas no dia a dia.

É um tolo, por pensar que seu pensamento é soberano e correto, e pode falar o que quiser, esquecendo que tudo que se fala é usado contra si mesmo. Por isso, Jesus tanto dizia: Amai ao próximo como a si mesmo, pois quem não respeita a próximo, seja por sexualidade, seja por raça, seja por capacidade intelectual, seja por diferenças financeiras, ou seja pelo que for, apenas nega a Deus no próximo e a si próprio, gerando na Lei da Causa e Efeito um retorno para si, que em algum momento será testado em tudo que saiu de sua própria boca e pensamento.

Controlar a Língua  saber dominar o poder interior, pois o verbo Divino se fez homem. E é na correta utilização da palavra que descobrimos como lidar com o mundo espiritual e com a magia verdadeira do amor de Deus, através da entonação correta de palavras para a comunicação com o Divino. É dominar esse poder para não ser dominado. Esse é o poder que deve se buscar.

Enfim, cada um deve buscar em si o poder Divino, e é na Língua  que podemos construir e destruir, tanto  vida dos outros, como a nossa própria vida, como sendo um efeito da Lei da Causa e Efeito (ou Lei do Retorno). Deve-se sempre lembrar que, quem com o ferro fere, com o ferro será ferido, como dizia Jesus.

E na nossa língua descontrolada, muitas vezes ferimos profundamente ao próximo, sem nem nos darmos contas. E quando isso ocorre, não adianta justificar, negar, gritar, chorar, nem nada, pois na psicologia diz-se ser o ato falho, ou o que realmente queríamos dizer, e negávamos.

Daí, como as pessoas em sua maioria não acreditam no espírito e nas influências espirituais, toda falha da língua será entendida como provinda da própria pessoa. Daí, o mal do rancor, da mágoa, das separações, e de tantos outros males que se proliferam no mundo, esquecendo que Jesus dizia que perdoasse a quem batesse em uma face tua, desde que quase sempre, isso provém de espíritos que querem ver o mal habitar entre todos.

E só controlando o Poder da Língua Grande, que aprendemos a nos controlarmos verdadeiramente, evitando ampliações de problemas em nossos dias.


Um abraço a todos e que Deus os abençoe!

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